[SAIBAMAIS];A trajetória recessiva do PIB para este ano, com a expectativa de encerrar com queda pelo segundo ano consecutivo, infelizmente, segue se materializando;, avaliou o economista-chefe da Austin, Alex Agostini. Ele lembrou que, dessa vez, o Brasil superou Grécia, Ucrânia e Rússia, que nas edições anteriores estavam com desempenho piores.
Esse ranking é liderado pelas Filipinas, que cresceu 6,9% na mesma base de comparação trimestral. China aparece em segundo lugar, com alta de 6,7% do PIB. Pelas contas de Agostini, neste ano, a economia brasileira deverá recuar 3,81%, o que fará com que o país continue na nona classificação do ranking das 10 maiores economias do mundo, a exemplo do que ocorreu em 2015, à frente apenas do Canadá. Ele prevê crescimento no país apenas em 2017, de apenas 0,55%.
Na avaliação do economista, a mudança na condução da gestão econômica, sob comando de Michel Temer e Henrique Meirelles, que reiteram o controle dos gastos públicos via redução das despesas, deve resgatar a confiança dos agentes econômicos. ;Porém, ainda enfrenta dificuldades na formação de seu ministério, bem como sua base aliada ainda frágil. Logo, não apenas as medidas anunciadas são importantes para o resgate da credibilidade do País, mas, principalmente, a execução dessas medidas e seus efeitos reais sobre os fatores de produção;, completou.
Fonte: Austin Rating, IBGE, Bancos Centrais, Eurostat, OECD e Banco Mundial