Economia

Fluxo de veículos em estradas pedagiadas recua 0,4% em maio, revela ABCR

Em relação a maio de 2015, o índice total apresentou queda de 3,3%. O fluxo de veículos leves recuou 2,5%, enquanto o fluxo de pesados teve queda mais intensa, de 5,9%

Agência Estado
postado em 10/06/2016 10:40
O fluxo total de veículos pelas estradas pedagiadas do país em maio recuou 0,4% em relação a abril, já descontados os efeitos sazonais, segundo o Índice ABCR de atividade calculado pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) e pela Tendências Consultoria Integrada. No período, o fluxo de veículos leves aumentou 0,4% em relação a abril, enquanto o fluxo de pesados caiu 2,6%, nessa mesma base de comparação.

"O desempenho ligeiramente positivo do fluxo de leves na comparação mensal ocorre a despeito do cenário ainda muito adverso que se observa nas principais variáveis do mercado de trabalho, como aumento de taxa de desemprego, redução de vagas com carteira assinada na economia e queda dos salários", afirma Rafael Bacciotti, economista da Tendências Consultoria.

"Sobre o fluxo de pesados, a queda em maio é um sinal de que o PIB pode registrar nova contração no segundo trimestre, o que é condizente com o quadro de deterioração do emprego e das condições de crédito sobre o consumo e das incertezas sobre os investimentos", destacou o economista.


Em relação a maio de 2015, o índice total apresentou queda de 3,3%. O fluxo de veículos leves recuou 2,5%, enquanto o fluxo de pesados teve queda mais intensa, de 5,9%. No acumulado do ano (janeiro-maio de 2016 sobre janeiro-maio de 2015), o fluxo pedagiado apresentou queda de 2,5%. O fluxo de veículos leves recuou 1,6%, enquanto o fluxo de pesados apresentou queda mais expressiva, de 5,1%.

No período de 12 meses encerrado em maio, o fluxo de veículos nas rodovias pedagiadas recuou 2,2%. Considerando essa mesma base de comparação, o fluxo de veículos leves e pesados registrou queda de 1,0% e 5,5%, respectivamente.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação