Economia

Tarifa aérea média doméstica em 2015 foi de R$ 334,50, 9% menor que em 2014

Em relatório, o órgão ainda informa que, no ano passado, cerca de 57,5% dos assentos domésticos foram vendidos abaixo de R$ 300, e que aproximadamente 11,4% dos assentos foram comercializados com tarifas abaixo de R$ 100. Por outro lado, uma fatia de 0,62% dos assentos domésticos foram vendidos com preços acima de R$ 1.500 entre janeiro e dezembro de 2015

Agência Estado
postado em 21/07/2016 15:14

A tarifa aérea média para voos domésticos no ano de 2015 foi de R$ 334,50, o que representa uma queda de 9% em relação ao preço verificado em 2014, de acordo com levantamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Em relatório, o órgão ainda informa que, no ano passado, cerca de 57,5% dos assentos domésticos foram vendidos abaixo de R$ 300, e que aproximadamente 11,4% dos assentos foram comercializados com tarifas abaixo de R$ 100. Por outro lado, uma fatia de 0,62% dos assentos domésticos foram vendidos com preços acima de R$ 1.500 entre janeiro e dezembro de 2015.

A Anac também destaca que o yield tarifa aérea médio doméstico, isto é, o valor médio pago por um passageiro doméstico para voar um quilômetro, ficou em R$ 0,30264 em 2015, valor 11,7% menor que no ano anterior.


Segundo a Anac, a redução nos dois indicadores ocorreu em meio a um contexto de "bastante oscilação em custos representativos para a indústria". A agência destaca que, por um lado, o preço internacional do barril de petróleo apresentou comportamento de queda, o que diminuiu os custos com combustível de aeronaves, mas, por outro, a desvalorização do real frente ao dólar exerceu força contrária, dado que os gastos com combustível, arrendamento, manutenção e seguro de aeronaves são ligados ao câmbio.

O relatório ainda ressalta que, em 2015, a demanda doméstica por transporte aéreo registrou crescimento de 1,1% em relação a 2014 Por outro lado, a oferta doméstica acumulou aumento de 1% na base anual

"Ressalta-se, ainda, que o transporte aéreo vem operando em um cenário de retração da economia brasileira, tendo sido observada queda no Produto Interno Bruto de 3,8% em 2015", diz a Anac. "Além disso, a inflação seguiu crescendo, sendo de 10,7% no ano, a maior desde 2002, diminuindo o poder de compra da população."

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