Agência Estado
postado em 05/08/2016 09:49
Os Estados Unidos geraram 255 mil empregos em julho, informou o Departamento do Trabalho nesta sexta-feira (5/8), em um sinal de força subjacente do mercado de trabalho, apesar de uma série de indicadores recentes mistos. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam menos, 179 mil novas vagas.Além disso, revisões mostraram que os empregadores dos EUA geraram 18 mil vagas a mais em maio e junho que o antes estimado No caso de junho, o dado foi revisado de 287 mil antes informados para 292 mil.
Os números de contratação têm se mantido fortes há dois meses, ainda que leituras do início do ano tenham mostrado certa fraqueza. Até agora neste ano, a criação média de empregos está em 186 mil vagas por mês, de 229 mil postos mensais em 2015.
O salário médio por hora trabalhada no setor privado subiu US$ 0,08 em julho, ou 0,3% na comparação com o mês anterior, para US$ 25,69. Na comparação anual, a alta foi de 2,6%, o que supera a inflação do período. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) avançou 1,1% em junho, na comparação com igual mês de 2015. A hora média trabalhada na semana subiu 0,1 hora no mês de julho, para 34,5 horas.
Taxa de desemprego
De acordo com o departamento, apesar das novas vagas, a taxa de desemprego no país permaneceu em 4,9% em julho, mesmo valor registrado em junho. O resultado ficou levemente abaixo da previsão dos analistas consultados pela Dow Jones Newswires, que esperavam redução para 4,8%.
Uma medida mais ampla do desemprego - que inclui os norte-americanos com trabalho de período parcial ou desanimados para procurar emprego - subiu levemente para 9,7% em julho, de 9,6% em junho.
Já a taxa de participação na força de trabalho dos EUA subiu para 62,8% em julho de 62,7% em junho. A medida havia atingido o piso de 62,4% em setembro - o nível mais baixo desde 1977 - mas vem crescendo conforme mais pessoas começam a entrar na força de trabalho ou se animam para procurar emprego.
Fonte: Dow Jones Newswires.