Agência Estado
postado em 16/08/2016 15:55
Ao final da temporada de balanços do segundo trimestre, a consultoria Economatica calcula que o resultado das companhias abertas brasileiras no período cresceu 9% na comparação com o mesmo período de 2015, atingindo R$ 45,41 bilhões.
A amostra inclui o lucro da Eletrobras, que foi recorde nominal para o período desde 1986, quando teve início a base de dados da Economatica. Em termos reais, se ajustado pela inflação medida pelo IPCA (até 30 de junho de 2016), o resultado da Eletrobras passa ao quarto lugar na série histórica, em valores constantes, atrás de Petrobras (resultados do 2;tri/2011 e 2;tri/2008) e Vale (2;tri/2011).
A Economatica também apresenta o dado sem contar a Eletrobras, que teve lucro líquido de R$ 12,722 bilhões no segundo trimestre de 2016, ajudado por reconhecimento contábil de indenização sobre ativos, considerando esse alto valor que pode distorcer o valor consolidado das empresas analisadas.
Assim, contando 312 companhias de capital aberto, houve uma queda de praticamente 24% no total, para R$ 32,695 bilhões, contra R$ 43 bilhões no segundo trimestre de 2015.
Por setor, 16 dos 25 analisados registraram queda de lucratividade no segundo trimestre de 2016 sobre o mesmo período de 2015, sendo a maior delas no grupo dos bancos, com uma diferença de R$ 4,126 bilhões em termos nominais. Dentre os sete setores que tiveram prejuízo consolidado no período, o de veículos e peças liderou a queda nominal, de R$ 1,599 bilhão.