Economia

Franco: cancelamento de leilão da Celg não afeta plano de desestatização

Moreira Franco, não deu detalhes, porém, de como deve ficar a situação da Celg. Como o BNDES e o Ministério de Minas e Energia coordenaram a oferta, serão eles que decidirão eventuais alterações nas condições da desestatização da distribuidora, disse o secretário-executivo

Agência Estado
postado em 16/08/2016 18:49

O secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Moreira Franco, afirmou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, que o adiamento do leilão da distribuidora Celg-D, de Goiás, não coloca em risco o projeto de desestatização do governo federal. "Vamos fazer mudanças, esse é o resto do governo anterior", disse.

Moreira Franco, não deu detalhes, porém, de como deve ficar a situação da Celg. Como o BNDES e o Ministério de Minas e Energia coordenaram a oferta, serão eles que decidirão eventuais alterações nas condições da desestatização da distribuidora, disse o secretário-executivo.


Mais cedo, o Broadcast antecipou que o governo estava apreensivo em relação ao certame temendo não haver nenhum interessado. A Celg não é considerada um ativo ruim. O problema seria seu preço mínimo de venda, de R$ 2,8 bilhões, que estaria muito acima das avaliações do mercado.

Novas concessões


Sobre o programa de concessões, Moreira Franco afirmou que "até o fim do mês " o governo deve apresentar a lista de empresas a serem desestatizadas. Questionado se a data inicialmente cogitada para o anúncio, dia 25 de agosto (coincidindo com a votação do impeachment da presidente afastada. Dilma Rousseff), seria adiada, o secretário-executivo disse apenas "temos que ver".

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