Economia

Dólar fecha em ligeira alta ante o real com cautela antes de Fed e BoJ

No segmento à vista, o dólar fechou cotado aos R$ 3,2755 (%2b0,26%), próximo da máxima intraday registrada poucos minutos antes do encerramento, de R$ 3,2785 (%2b0,35%)

Agência Estado
postado em 19/09/2016 18:27

O dólar fechou em ligeira alta frente ao real nesta segunda-feira (19/9) em meio a um movimento defensivo dos investidores em uma semana crucial para a futura liquidez internacional. Ao longo do dia, os agentes financeiros evitaram grandes posições no mercado local de câmbio e o dólar se manteve perto da estabilidade, mas a divisa se firmou em alta no final do pregão. De acordo com profissionais ouvidos pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo EStado, o mercado deve operar "de lado", com variações pouco acentuadas para cima ou para baixo, até as decisões de política monetária do Federal Reserve (Fed) e do Banco do Japão (BoJ), na quarta-feira.

No segmento à vista, o dólar fechou cotado aos R$ 3,2755 (%2b0,26%), próximo da máxima intraday registrada poucos minutos antes do encerramento, de R$ 3,2785 (%2b0,35%). Já a mínima, observada no final da manhã, foi de R$ 3,2528 (-0,44%). De acordo com dados registrados na clearing da BM Bovespa, o volume de negócios somou US$ 1,042 bilhão. No mercado futuro, o contrato de dólar para outubro encerrou aos R$ 3,2855 (%2b0,24%). A máxima intraday foi de R$ 3,2910 (%2b0,41%), enquanto a mínima tocou R$ 3,2655 (-0,37%). O giro no futuro chegou a US$ 12,852 bilhões.


Os investidores mantiveram a cautela com a agenda da semana, que traz a decisão de política monetária do Fed e do BoJ no dia 21. Já no dia seguinte, é a vez de o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, fazer um pronunciamento.

A expectativa de especialistas e investidores é de que o Fed mantenha juros inalterados, entre 0,25% e 0,50%, no encontro de quarta-feira, contudo as atenções devem se voltar para as possíveis indicações da presidente da entidade, Janet Yellen, e as projeções dos dirigentes. No caso do BoJ e BCE, a expectativa é de sinais sobre novos estímulos, mas há cautela no mercado com uma possível frustração sobre os próximos passos.

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