Agência Estado
postado em 21/09/2016 13:43
O presidente da Petrobras, Pedro Parente, descartou ter uma decisão tomada sobre reajuste de preços de combustíveis. Segundo ele, a estatal vai definir uma política que permita a flutuação de preços de acordo com a paridade internacional da cotação de petróleo. O modelo para a formação de preços, entretanto, ainda não foi definido e não há prazo previsto. Segundo Parente, a política será "competitiva baseada na paridade internacional", o que indica que os preços poderiam "tanto subir quanto cair".
"Quando a gente fala em uma política competitiva baseada na paridade internacional isso significa que os preços tanto podem subir quanto podem cair. Não há decisão tomada, estamos definindo exatamente qual será a nossa política, mas é importante registrar que essa política tem sim como base a paridade internacional", enfatizou o executivo.
Parente destacou que toda empresa tem sua "margem" e que o mercado de óleo e gás enfrenta muita volatilidade. O presidente ainda ressaltou que a diretriz da nova política de preços não funciona "só numa direção".
"A ação da empresa quando essa política estiver aprovada tanto pode definir reduções quanto aumentos. Essa é a informação relevante: que não é só numa direção que isso tem que funcionar", completou o presidente.
O presidente da Petrobras disse que terá que levar em conta na decisão sobre uma eventual redução de preços uma combinação de fatores. Além da receita da Petrobras, entram no cálculo as margens e o market share (participação de mercado). "A combinação desses fatores é que instrumentaliza o processo de decisão que quando estiver maduro vai ser informado", comentou.
Apesar de sinalizar que a companhia estuda uma nova política, ele frisou que não há prazo definido para apresentar essa política de preços.