Economia

Aliados do Planalto reforçam que PEC do teto é caminho para 'salvar o país'

Os deputados se reuniram na manhã desta quarta-feira em mais uma rodada de debates organizada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para convencer a base aliada de que não há outro caminho "para salvar" o país

Agência Estado
postado em 05/10/2016 11:16
Parlamentares começaram a deixar na manhã desta quarta-feira (5/10) a residência oficial da Câmara dos Deputados com o discurso de que estão convencidos a apoiar a PEC do teto de gastos e que o governo precisa iniciar um esforço de comunicação para informar à população sobre a gravidade da situação econômica do País. "Temos de entrar numa guerra de comunicação", defendeu o líder do DEM, Pauderney Avelino (AM).

[SAIBAMAIS]Os deputados se reuniram na manhã desta quarta-feira em mais uma rodada de debates organizada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para convencer a base aliada de que não há outro caminho "para salvar" o país. O convidado de hoje foi o professor da FGV Armando Castelar, que palestrou para mais de 30 parlamentares.

O vice-prefeito eleito de São Paulo, deputado Bruno Covas (PSDB), foi um dos que deixaram o encontro convencido de que não há outra saída. "Não tem como. Tem de salvar o país, a situação é dramática", comentou.


Os aliados do Planalto reforçaram o discurso de que, sem a aprovação da PEC, o País "não tem salvação" e destacaram que, à medida que os parlamentares tomam conhecimento do cenário econômico, reúnem argumentos para fazer o embate político com a oposição. Segundo os líderes partidários, a PEC não traz prejuízo para os investimentos em saúde e educação como pregam os oposicionistas.

"O PT coloca a questão para confundir a população", criticou o líder do PSDB, Antônio Imbassahy (BA), um dos parlamentares que colocam a PEC como "questão de salvação nacional".

Os parlamentares deixaram o café da manhã defendendo que o governo inicie o quanto antes a campanha para explicar à população a real situação do País. Pauderney disse o governo já prepara uma campanha de esclarecimento, que deve começar a partir desta quinta-feira, dia 6.

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