A produção brasileira de grãos na safra 2016/17, em fase inicial de plantio, deve ficar entre 210,5 milhões e 214,8 milhões de toneladas. O resultado corresponde a um aumento entre 13% a 15,3% em comparação com a safra anterior 2015/16, que foi de 178,7 milhões de t. Os números fazem parte do primeiro levantamento de intenção de plantio da safra 2016/17, divulgado nesta quinta-feira, 6, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A soja, principal cultura de verão, deve registrar crescimento entre 6,7% e 9,0%, para 101,9 milhões a 104 milhões de t. A primeira safra de milho deverá ter produção superior à anterior, após três anos consecutivos de queda. A Conab proje ta produção de 26,3 milhões a 27,7 milhões de t do cereal, correspondendo a um aumento de 1,6% a 7,3% ante 2015/16.
Já a safra de arroz, que foi prejudicada pelo clima chuvoso no Rio Grande do Sul (principal Estado produtor) no ano passado, deve alcançar entre 11,6 milhões e 12 milhões de t (aumento de 9% a 13,5%).
A primeira safra de feijão, cultura considerada vilã da inflação, por causa da redução da oferta, deve aumentar entre 11,9% e 18,7%, para entre 1,16 milhão e 1,23 milhão de t. A Conab estima, ainda, a safra de algodão em pluma entre 1,41 milhão e 1,48 milhão de t, o que representa elevação de 9,3% a 15,1% em comparação com a safra 2015/16.
A área plantada na safra 2016/17 deve ficar entre 58,5 milhões e 59,7 milhões de hectares. O crescimento previsto poderá ser de até 2,3% se comparada com a safra 2015/16, que foi de 58,3 milhões de hectares. Com exceção do algodão, todas as demais culturas de primeira safra tiveram incremento de área plantada, informa a Conab.