Mesmo após duas reduções de preço da gasolina nas refinarias da Petrobras, os custos do combustível no Distrito Federal não tiveram queda. De acordo com levantamento feito pelo Correio nos postos de revenda do Plano Piloto, o efeito parece ter sido o contrário para o consumidor. Dos 27 estabelecimentos visitados, 14 aumentaram, 10 mantiveram e apenas dois diminuíram os valores cobrados na bomba, em relação ao fim de outubro.
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Os clientes notaram a alta. O técnico de informática Ivan Carlos, 31 anos, percebeu que houve aumento em todos os postos nos quais costuma abastecer o carro. ;Já virou rotina. Não tenho esperança de que a gasolina vá cair;, lamentou. Em pesquisa feita pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), a média do preço do produto em Brasília recuou de R$ 3,51 para R$ 3,46 na última semana. O valor mínimo encontrado no DF continua em R$ 3,25.
A Petrobras anunciou cortes nos preços faturados nas refinarias em 14 de outubro e em 8 de novembro. Se as reduções fossem repassadas ao consumidor, o litro do combustível poderia ficar até R$ 0,10 mais barato. A alta em alguns postos, entretanto, pode ser explicada pelo avanço do preço do etanol, que responde por 27% da composição da gasolina, e por reajustes promovidos pelas distribuidoras do produto.
A ANP mostrou que a gasolina vendida pelas distribuidoras teve alta nas três últimas semanas em todo o país. A principal empresa de distribuição, a BR Distribuidora, informou que não comenta os preços praticados. No DF, a média do combustível das distribuidoras caiu apenas um centavo na última semana, de R$ 3,165 para R$ 3,155.
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