Jornal Correio Braziliense

Economia

Novos setores apostam em criatividade para conseguir financiamento

Mesmo sem atrair a confiança das instituições financeiras convencionais, os novos setores apostam na colaboração por meio de plataformas digitais para bancar os projetos


Na economia criativa ter uma grande ideia não significa conseguir viabilizá-la das formas convencionais, sobretudo porque, no Brasil, os conceitos inovadores ainda não conquistaram a confiança das instituições financeiras. ;O potencial dos novos setores é muito grande, mas não há financiamento tradicional para esse nicho;, alerta a ex-secretária de Economia Criativa do Ministério da Cultura (MinC) Claudia Leitão, professora da Universidade Federal do Ceará (UFCE). Para suprir essa carência, surge também uma nova forma de colaboração. O chamado crowdfunding, que nada mais é do que as pessoas apostarem em projetos e o financiarem por meio de uma plataforma digital.

A angústia de ver projetos brilhantes não saírem do papel provocou o empreendedorismo social em Candice Pascoal, fundadora e presidente da Kickante, plataforma de financiamento coletivo. Operando há três anos, a empresa já catapultou mais de 25 mil campanhas e arrecadou R$ 28 milhões. ;Eu tinha visto crowdfunding nos Estados Unidos e na Europa e decidi trazer para o Brasil. O financiamento coletivo está apenas começando no país;, afirma.

Até hoje, mais de 700 mil brasileiros se engajaram apoiando projetos. ;Isso é incrível para a cidadania do país. São milhões de pessoas que precisam e outros tantos dispostos a ajudar;, comemora Candice. O crescimento do negócio da Kickante, que triplica a cada ano, mostra que há demanda e também disposição em colaborar. ;Temos pessoas que já investiram em 70, 80 projetos;, conta.

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