Economia

OCDE aumenta levemente previsão de crescimento mundial para 2017

A OCDE, com sede em Paris, prevê, no entanto, sinais positivos que poderão começar a surtir efeito na atividade mundial a partir de 2018

postado em 28/11/2016 10:34

A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) espera uma recuperação modesta do crescimento mundial a partir de 2018 graças aos planos de reativação orçamentária como o prometido pelo presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trump, mas também alerta para os riscos do protecionismo.

A OCDE manteve sem modificações sua previsão de crescimento mundial em 2,9%, e aumentou muito levemente em 0,1 ponto a de 2017, a 3,3%, um crescimento fraco, que a organização pede que se combata recorrendo ao gasto orçamentário.

A OCDE, com sede em Paris, prevê, no entanto, sinais positivos que poderão começar a surtir efeito na atividade mundial a partir de 2018. Para este ano, a OCDE prevê uma recuperação modesta, de 3,6%, graças aos planos de reativação adotados no Japão e Estados Unidos.

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"[SAIBAMAIS]As iniciativas orçamentárias poderão catalisar a atividade econômica privada e dar assim um impulso à economia mundial para que alcance índices de crescimento modestamente mais elevados em 2018", afirmou a economista-chefe da OCDE, Catherine Mann, que apresenta pela primeira vez suas previsões para 2018.

Esta reativação se sustentaria essencialmente nos Estados Unidos, maior economia mundial que terá, em 2018, um forte crescimento econômico de 3%, o dobro do deste ano (1,5%) e ainda mais que o esperado para 2017 (%2b2,3%).

Trump prometeu realizar um grande plano de investimentos nos Estados Unidos, de 550 bilhões de dólares, para renovar as infraestruturas. Este ano é visto positivamente pelo FMI e a OCDE, que consideram que terá um efeito "trampolim" para a reativação da economia mundial.

Em compensação, as promessas de protecionismo são menos bem recebidas pela OCDE. "O protecionismo e as inevitáveis represálias comerciais que poderão ser geradas podem atenuar com força os efeitos das iniciativas orçamentarias", alertou Catherine Mann, que não citou explicitamente o presidente eleito dos Estados Unidos.

Por France Presse

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