A queda foi generalizada. Nem a agropecuária, que costumava salvar o PIB, teve resultado positivo. Recuou 1,3% de julho a setembro e despencou 5,6% em quatro trimestres. A indústria continua patinando sem dar sinais de recuperação e encolheu 1,4% no trimestre e 5,4% no acumulado em 12 meses. A coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, lembra que em 2014, último ano em que houve crescimento, o setor de serviços e o consumo das famílias ainda estavam em alta. ;No ano passado, a queda se disseminou, mas a agropecuária ainda resistia;, disse.
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[SAIBAMAIS]Ela destacou que o desempenho da atividade econômica está relacionado ao consumo ; com peso de 64% ;, que caiu 0,6% no terceiro trimestre, e ao investimento, que passou de 18,2% do PIB, em 2015, para 16,3% neste ano. Este é o menor patamar desde 2003, quando foi de 16,3%. A taxa de poupança do país também encolheu, mas o tombo foi menor que o dos investimentos. Passou de 15,3% do PIB de julho a setembro de 2015 para 15,1% do PIB no mesmo período deste ano, o pior resultado desde 2010.
Investimento
A técnica do IBGE destacou que a necessidade de investimento do país no terceiro trimestre alcançou R$ 21,9 bilhões, valor R$ 17,3 bilhões menor que os R$ 39,2 bilhões registrados em 2015. ;Essa queda, basicamente, ocorreu devido à melhora do saldo externo de comércio e serviços, que tiveram contribuição positiva. E isso fez com que a economia brasileira necessitasse de menos recursos externos para se manter;, explicou.
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