Economia

Moreira Franco diz que falta alinhar risco cambial das concessões

Secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), presente no Correio Debate, afirma que problema precisa ser equacionado antes do leilão dos aeroportos, marcado para março de 2017

Simone Kafruni
postado em 14/12/2016 19:45
Moreira Franco diz que falta alinhar risco cambial das concessões
A definição do risco cambial é a única pendência do Programa de Parcerias de Investimentom (PPI), garantiu, nesta quarta-feira (13/12), o secretário executivo Wellington Moreira Franco, durante o Correio Debate - Desafios para 2017.

Segundo ele, o problema precisa ser equacionado entre o Ministério da Fazenda e Banco Central antes da abertura das propostas no leilão de concessão dos aereportos de Porto Alegre, Florianópolis, Fortaleza e Salvador, marcado para 16 de março.

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[SAIBAMAIS]"Os editais já foram lançados. O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) já disse quais as regras ele definiu para os aeroportos e a expectativa é que (o risco cambial) seja definido antes da abertura de propostas nos leilões marcados para o primeiro trimestre do ano que vem;, afirmou, ao deixar o evento.

Moreira Franco apresentou as principais mudanças regulatórias promovidas pelo PPI e disse que elas geraram um clima positivo para as privatizações e concessões. ;Agora, esse clima tem que vir respaldado por uma realidade político-administrativa que também estimule a segurança jurídica;, disse. ;Estamos vivendo momentos de muita tensão, muitas dificuldades e questionamentos;, reconheceu.

Conforme o secretário executivo do PPI, o Brasil e o mundo vivem um momento positivo de ampliação das regras de compliance e de governança, clareza de contratos e de relacionamento entre poder público e privado, para evitar um ambiente de corrupção. ;Isso não se dá só no âmbito público, mas também em organizações sociais privadas, como a Fifa;, exemplificou.

O Brasil, na opinião de Moreira Franco, está passando, há três anos, por um processo extremamente mobilizador, envolvendo empresas de renome, empresários e políticos de grande presença na vida pública.

;Os julgamentos estão se dão dando, os culpados estão sendo condenados e presos, sem que tenha havido, até agora, quebra da ordem constitucional ou legal do país;, ressaltou. ;Alguns reclamam de excesso, mas Judiciário, Polícia Federal e Ministério Público estão exercendo suas funções, os processos estão andando e as consequêcias estão sendo sentidas;, emendou.



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