postado em 12/01/2017 10:13
Os juros futuros reagem em firme queda à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que anunciou na quarta-feira (11/1), um corte de 0,75 ponto porcentual da Selic, para 13,00% ao ano - o maior em cinco anos. A decisão mais agressiva foi na contramão do que esperava a maior parte do mercado, que apostava em um Banco Central mais gradualista, que reduziria a taxa básica em 0,50 ponto porcentual.
O movimento das taxas tem influência ainda da fraqueza do dólar na manhã desta quinta-feira (12/1), e da trajetória de queda dos rendimentos dos Treasuries no exterior, em meio à frustração dos mercados com a entrevista coletiva do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, na quarta. Ele não forneceu detalhes sobre planos econômicos ou incentivos fiscais, deixando os mercados no escuro.
O movimento de baixa dos juros futuros é mais forte nos vértices curtos e intermediários. Perto das 9h50, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2018 marcava 10,99%, depois de abrir a 10,92%, ante 11,33% no ajuste anterior O DI para janeiro de 2019 estava em 10,49%, de 10,84% na quarta Na ponta mais longa, o DI para janeiro de 2021 apontava 10,83%, de 11,11% na véspera.
Por Agência Estado