Economia

MT: caminhoneiros vão se reunir com governo e indústria para discutir frete

Encontro foi definido em reunião ocorrida na tarde desta quarta-feira entre líderes do Movimento dos Transportadores de Grãos (MTG), de parlamentares, do governo e da agroindústria

Agência Estado
postado em 18/01/2017 21:07

Representantes de caminhoneiros de Mato Grosso vão se reunir, na segunda ou terça-feira da semana que vem, com o governo do Estado, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), a Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e a Associação dos Produtores de Milho e Soja de MT (Aprosoja-MT) para discutir as questões relativas ao frete para o transporte da safra 2016/17, que está em início de colheita.


O encontro foi definido em reunião ocorrida na tarde desta quarta-feira (18/1) entre líderes do Movimento dos Transportadores de Grãos (MTG), de parlamentares, do governo e da agroindústria, para tentar buscar soluções principalmente para o preço do frete no Estado, comentou, em áudio no WhatsApp, Gilson Baitaca, um dos representantes do MTG. "A nova reunião servirá para definirmos as políticas para o transporte no Estado e não só a tabela mínima de fretes", comentou. "A ideia também é discutir fiscalização sobre empresas de transporte, vale-pedágio, cota-frete, entre outros assuntos."

Em razão da reunião marcada para esta quarta, caminhoneiros decidiram suspender temporariamente os bloqueios em rodovias de Mato Grosso, iniciados na sexta-feira (13/1), em favor de uma tabela de preços mínimos do frete. A Polícia Rodoviária Federal relatou, durante o dia, a "liberação total dos oito pontos interditados pelos caminhoneiros transportadores de grãos, nas rodovias do Estado", fato também confirmado pela concessionária Rota do Oeste.

A PRF, no entanto, informou que há bloqueios em rodovias do Rio Grande do Sul. A categoria defende o projeto de lei (PL) 528/2015, de autoria do deputado Assis do Couto (PT-PR), que cria uma política de preços mínimos do transporte rodoviário de cargas, e que está tramitando na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.

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