Um dos principais ativos do plano de desinvestimentos da Petrobras para reduzir sua dívida bilionária, a BR Distribuidora é alvo de interesse de vários grupos. No entanto, a Justiça paralisou as negociações de venda da companhia. Cinco consórcios estariam de olho na distribuidora, dispostos a pagar R$ 12 bilhões pela metade do capital, sendo três brasileiros e dois estrangeiros. A petroleira não comenta o assunto.
O vice-presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet), Fernando Siqueira, afirmou que três grandes corporações estrangeiras que demonstram interesse são: a petroleira francesa Total, o grupo holandês Shell e a canadense Brookfield, com investimentos em energia elétrica e usinas sucroalcooleiras. ;A Brookfield quer comprar tudo. A Shell está investindo em campos de petróleo e deve ser candidata. A Total pode entrar junto com a Shell;, disse. Procuradas, a Brookfield e a Total preferiram não comentar e a Shell não respondeu até o fechamento desta edição.
Fontes ligadas ao setor discordam sobre a intenção da Shell, uma vez que a petroleira tem uma joint venture com a Cosan, que formou a Raízen, uma gigante do setor energético brasileiro. Essa ligação pode travar a aprovação do negócio pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) por conta de forte concentração de mercado. Para as mesmas fontes, a Total não teria interesse em distribuição de combustível.
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