Economia

Heineken conclui compra da Brasil Kirin por US$ 704 milhões

Com a compra da dona da Schincariol, Heineken vai criar a segunda maior cervejaria do Brasil

postado em 13/02/2017 13:35
A Heineken chegou ao Brasil em 2010. Tem cinco fábricas, produce e comercializa uma dezena marcas de cerveja e importa outras de México, Itália, Áustria e Irlanda, segundo o seu siteA Heineken, empresa holandesa que atua na fabricação de bebidas, anunciou a compra da Kirin Holding S.A., por 664 milhões de euros (US$ 704 milhões). O negócio, fechado com a japonesa Kirin, vai propiciar a criação da segunda maior cervejaria do Brasil.

A Brasil Kirin, dona da marca Schincariol, é responsável pela produção de cervejas de marcas como Schin, Baden Baden e Eisenbahn. Além do refrigerante Itubaína, dentre outros produtos. De acordo com dados da Brasil Kirin, a empresa registrou lucro líquido de R$ 247 milhões em 2016, cobrindo perdas do ano anterior.

Em comunicado, a Heineken informou que vai pagar ao todo US$ 1,09 bilhão pela Brasil Kirin. O valor incluí as dívidas que são assumidas pela nova proprietária. Para ser concluído, o processo de compra da empresa deve ser avaliado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
"Levando em conta os riscos associados à economia brasileira e a situação da concorrência em um mercado estancado, a Kirin chegou à conclusão de que seria difícil transformar o Brasil Kirin em uma atividade rentável", explicou a companhia em um comunicado.

Com a operação anunciada nesta segunda-feira, que precisa ser aprovada pelas autoridades reguladoras, a Heineken se transformará na segunda maior cervejaria do Brasil, atrás da Ambev, filial local do grupo belgo-brasileiro AB-Inbev.

De acordo com informações do seu site, a Brasil Kirin tem 12 fábricas e uma rede de distribuição própria no Brasil, com 15 marcas de águas, refrigerantes e cervejas, assim como uma oferta de seis cervejas premium, um mercado que se expandiu nos últimos anos no país.

A Heineken chegou ao Brasil em 2010. Tem cinco fábricas, produce e comercializa uma dezena marcas de cerveja e importa outras de México, Itália, Áustria e Irlanda, segundo o seu site.

Embora o Brasil seja o terceiro mercado mundial de cerveja atrás da China e dos Estados Unidos, o país vive sua pior recessão em mais de um século e essa situação aumentou a concorrência no mercado de bebidas alcoólicas.
Com informações da Agência France-Presse

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação