Economia

Redes BR e Ipiranga perdem fatia de mercado em 2016, revela ANP

Líder na distribuição de combustíveis, a BR fechou o ano com uma fatia de 18,8% do mercado; Já Ipiranga, segunda do ranking, perdeu 0,2 ponto porcentual de participação

Agência Estado
postado em 16/02/2017 16:05
Maiores redes de postos de combustíveis do País, BR Distribuidora e Ipiranga perderam participação de mercado em 2016. Os dados do setor foram divulgados nesta quinta-feira (16/2), pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Líder na distribuição de combustíveis, a BR fechou o ano com uma fatia de 18,8% do mercado. Foi uma perda de 0,9 ponto porcentual ante 2015. Já a Ipiranga, segunda do ranking, perdeu 0,2 ponto porcentual de participação, que ficou em 14,4% do mercado.

Na lista das quatro maiores empresas, a Raízen, na terceira posição, foi a única que ganhou mercado. Os postos da marca, joint venture entre Cosan e Shell, ficaram com 11,5% do mercado local, ante 11,2% no ano anterior. Já a AleSat, quarta colocada, teve sua parcela do mercado reduzida de 3,1% para 2,8%.

Tanto BR quanto Ipiranga amargaram queda de participação na revenda de gasolina e diesel, principais combustíveis comercializados no País. No caso da subsidiária da Petrobras, a participação na gasolina saiu de 27,72% para 25,39% do mercado. No diesel, ela foi de 37,23% para 33,47%.

A Ipiranga perdeu a segunda posição na gasolina para a Raízen, atingindo 19,71% do mercado. Em 2015, a distribuidora detinha 20,80% de participação, contra 19,6% da Raízen, que no ano passado ficou com 20,52% da revenda do combustível. No óleo diesel a Ipiranga manteve a vice-liderança, fechando 2016 com 21,95%.

A BR Distribuidora deixou de liderar a venda de etanol ao perder 3,32 pontos porcentuais, reduzindo sua parcela a 17,07%. A Raízen ficou em primeiro no ranking, com 19,10% e a Ipiranga em terceiro, com 16,82%.

De acordo com a ANP, ao longo do ano passado cresceu o total de postos de bandeira branca (que não usam marca). Juntos, somaram 41,1% dos 41.689 postos do País, contra 39,8% em 2015. No Nordeste o porcentual chega 49,4%, a mais alta entre todas as regiões.

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