As declarações do Imposto de Renda começam no dia 2 de março, mas ainda não se sabe todas as mudanças nas regras. Entre alguns prováveis, está a criação de uma nova faixa para quem recebe mais de R$ 20 mil. Esses contribuintes pagariam taxas que variam de 30% a 35%.
Com baixa popularidade, o governo de Michel Temer também estuda aumentar a taxa de isenção para o IR. O imposto pode ficar isento para pessoas que ganham até R$ 8 mil. O número foi negado pela Receita Federal. Luiz Fernando, vice-presidente de fiscalização do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), disse que é inviável. ;Isso é uma utopia. Não saíram todas mudanças ainda. Estamos aguardando para ver como vão ser as alterações;, afirmou. Atualmente, o teto para isenção é de R$ 1.903, cerca de quatro vezes menor.
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As declarações terminam dia 28 de abril. O programa Gerador da Declaração do Imposto será liberado para utilização dia 23 de fevereiro. Atualmente, os índices variam de 0 a 27,5%. Nos últimos anos, o reajuste da tabela ficou abaixo da inflação medida nos anos anteriores. A Lei Orçamentária prevê até 5% de correção na tabela do IR, contra 6,29% do IPCA.
Entre as mudanças confirmadas, está a de que dependentes com 12 anos completos até 31 de dezembro de 2016 deverão ter o CPF para serem relacionados no Imposto de Renda. Até 2016, a obrigatoriedade era de 14 anos. Em 2018, a idade mínima passa para 6 anos.
Outra alteração é a obrigatoriedade em entregar a Declaração de Capital Brasileiro no Exterior 2017 (CBE) caso o contribuinte tenha bens e direitos for. O prazo termina dia 5 de abril. A Receita Federal também vai anunciar o reajuste das tabelas do IR. A expectativa é de seja divulgado em abril. O contribuinte que tenha participado do Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária no ano passado deverá apresentar à Confirp as declarações de imposto de renda retificadas. O Correio vai responder pergunta dos leitores sobre o Imposto de Renda. Mande suas dúvidas para o email economia.df@dabr.com.br.