O ambiente do mercado de trabalho é mais preocupante do que muitos imaginam. No quarto trimestre do ano passado, 24,3 milhões de pessoas estavam desempregados, a procura de emprego ou trabalhando menos do que gostariam, segundo divulgou nesta quinta-feira (23/2) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O número representa um aumento de 1,4 milhão de pessoas nessas condições em relação ao terceiro trimestre, ou seja, um aumento de 6%. Em comparação ao mesmo período de 2015, são 5,8 milhões de pessoas a mais em uma situação de subocupação ou desocupação, o equivalente a um crescimento de 31,4%.
A quantidade de 24,3 milhões de pessoas que estavam a procura de emprego ou gostariam de trabalhar mais é composta por um total de 12,3 milhões de desocupados, 5,3 milhões de pessoas que trabalham menos horas do que gostariam, e outras 6,7 milhões que desistiram de procurar emprego por algum motivo.