Jornal Correio Braziliense

Economia

Mercado financeiro diz que inflação deve fechar o ano em 4,36%

A projeção para a inflação este ano está abaixo do centro da meta de 4,5%. A meta tem ainda limite inferior de 3% e superior de 6%

O mercado financeiro manteve nesta segunda-feira (6/3) a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 4,36%, de acordo com o boletim Focus, uma publicação divulgada todas as segundas-feiras pelo Banco Central (BC).

A projeção para a inflação este ano está abaixo do centro da meta de 4,5%. A meta tem ainda limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2018, a estimativa também não foi alterada e segue em 4,5%.

A projeção de instituições financeiras para o crescimento da economia (Produto Interno Bruto ; PIB ; a soma de todas as riquezas produzidas pelo país) este ano foi ajustada de 0,48% para 0,49%. Para 2018, a expectativa é que a economia cresça 2,39%. A projeção da semana passada era 2,37%.

Queda da Selic


Para o mercado financeiro, a Selic encerrará 2017 em 9,25% ao ano e, em 2018, em 9% ao ano. Atualmente, a Selic está é 12,25% ao ano.

A Selic é um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida, o que gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.