Economia

Policiais cobram tratamento diferenciado para aposentadoria em protesto

Na Esplanada dos Ministérios, 150 policiais integram a paralisação. Fazem parte do movimento servidores civis, militares e federais. Eles cobram do governo o reconhecimento da carreira policial como uma atividade de risco, com a expectativa de que seja mantidas as condições diferenciadas

postado em 15/03/2017 15:15
A mobilização contra a reforma da Previdência continua intensa em Brasília. Policiais civis, militares e federais protestam em frente ao Congresso Nacional nesta quarta-feira (15). Os policiais vão decidir o futuro do movimento em protesto contra as mudanças que afetam a categoria. A principal reivindicação é que o governo mantenha o reconhecimento da carreira policial como uma atividade de risco, mantendo condições diferenciadas de aposentadoria.

"O Brasil assina diversos tratados internacionais que reconhecem a atividade policial como uma profissão de risco. Mas de repente o governo pega todos os estudos e acordos, amassa e joga no lixo. Queremos a manutenção dessa decisão, que prejudica todos os policiais", afirma Flávio Werneck, presidente do Sindicato dos Policiais Federais.

No momento, 150 policiais integram o protesto. Eles fincaram cruzes no gramado da Esplanada e colocaram maquetas de caixões para chamar atenção de quem passa pelo local. Ao todo, 24 sindicatos de policiais se reuniram nos estados para deliberar sobre movimentos de protesto contra as medidas do governo. Os sindicatos decidiram seguir orientações da União dos Policiais do Brasil (UPB), que realiza assembléia neste momento.

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