Rosana Hessel
postado em 06/06/2017 08:55
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reforçou em sua ata que muitas incertezas como um dos fatores fundamentais para a continuidade da política de redução dos juros estruturais no país. O órgão sinalizou que o ritmo de redução ;continuará dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço dos riscos, de possíveis reavaliações da estimativa da extensão do ciclo e das projeções e de expectativas de inflação;.
;Os membros do Comitê debateram possíveis impactos do aumento de incerteza sobre a trajetória prospectiva da inflação. Por um lado, consideram que a manutenção, por tempo prolongado, de níveis de incertezas elevados sobre a evolução do processo de reformas e ajustes na economia pode ter impacto negativo sobre a atividade econômica, e, portanto, desinflacionário. Por outro lado, o impacto da incerteza sobre a formação de preços e sobre as estimativas a taxa de juros estrutural pode ter direção o posta;, afirmou o texto divulgado nesta terça-feira (6/06) pelo BC sobre a última reunião do Copom, ocorrida nos dias 30 e 31 de maio.
Os diretores do Copom alertaram que a extensão do processo de estabilização da política monetária ;dependerá da evolução da atividade econômica, dos demais fatores de risco;. ;Reformas são fundamentais para estabilizar e retomar atividade;, afirmou a ata do Copom. O documento ainda informou que a previsão de inflação para este ano é de 4% e, para 2018, de 4,6%.