O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou que a reforma trabalhista será votada em plenário, de qualquer forma, antes do recesso parlamentar, mas deixou aberta a possibilidade de que esta última votação aconteça no início de julho e não mais no final de junho, como previsto.
"Vai depender do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE,) e do entendimento dos líderes. Se não conseguirmos votar no final de junho, votamos no início de julho. O governo disse que votaria a reforma antes do recesso e ela será votada antes do recesso", afirmou.
O recesso parlamentar está previsto na Constituição e acontece entre 18 e 31 de julho, quando, salvo exceções, não acontecem votações no Congresso Nacional.
[SAIBAMAIS]O projeto da reforma trabalhista já passou pela Câmara dos Deputados e é analisado agora em comissões do Senado. Nesta terça-feira, o relatório do projeto será votado na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e, no dia seguinte, segue para leitura na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
De acordo com Jucá, relator do projeto na CCJ, será concedida vista coletiva de uma semana na próxima comissão. Desta forma, a reforma deverá ser votada apenas em 28 de junho na CCJ.
A última etapa é a votação em plenário. Após ser aprovado nas comissões, o presidente do Senado pode pautar a votação para o mesmo dia no plenário, ou deixar para a semana seguinte.