postado em 18/07/2017 13:05
No primeiro semestre de 2017, a Receita Federal recuperou a maior quantia de créditos tributários desde os primeiros seis meses de 2015. Fora autuados R$ 73,64 bilhões em impostos, multas e juros, resultado de sonegação de Pessoas Jurídicas e Pessoas Físicas. As penalidades por sonegação de contribuições previdenciárias cresceram 54,5% em comparação com o mesmo período de 2016.
Levando em consideração as maiores fortunas, que são 9 mil grandes empresas, foram R$ 55,286 bilhões em autuações nos primeiros seis meses do ano. Houve um crescimento de 13,2% nas irregularidades fiscais deste grupo. Os maiores contribuintes correspondem a 75,1% da participação total do semestre.
Foram R$ 6,41 bilhões em autuações de contribuições previdenciárias nos seis primeiros mestes do ano. Iagaro Jung Martins, auditor fiscal subsecretário de fiscalização, declara que a Receita Federal focou as atividades fiscalizatórias nas irregularidades relacionadas à Previdência. Segundo o subsecretário, a sonegação pode ser do não registro do empregado, disfarce do pagamento, compensações previdenciárias indevidas, planejamentos envolvendo a separação da atividade das empresas, contratação dos funcionários subvalorados e outros.
Ao todo, são 1800 auditores fiscais realizando a fiscalização. "Nós fomos mais efetivos em 14,8% nos procedimentos fiscais em 2017 em comparação com o mesmo período do ano passado. Neste ano, foram 201.962 procedimentos", diz Jung. No primeiro semestre de 2016, foram 175.713.
No segundo semestr 20 mil lançamentos de autuações em relação a duas fiscalizações de "alta permormace". As duas ações também dizem respeito a contribuições previdenciárias. As autuações devem chegar a R$ 850 milhões.
Lava-Jato
Desde o início da Operação Lava-Jato, foram lançados R$ 12,8 bilhões em autuações em fiscalizações. No primeiro semestre de 2017, foram R$ 2,721 bilhões penalidades. Ainda há 177 Pessoas Jurídicas e Pessoas Físicas sendo fiscalizadas, envolvendo R$ 2,03 bilhões em lançamentos tributários.