Para ajudar o Rio de Janeiro, o presidente Michel Temer determinou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) compre a estatal de água e saneamento, a Cedae, por R$ 3 bilhões.
O objetivo é o banco de fomento preparar a companhia para ser privatizada. Se o preço da venda for maior que o desembolso do BNDES, a diferença será repassada ao Estado, que está com as contas públicas em frangalhos.
A proposta foi feita pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ao presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, há mais de um mês. Mas só foi fechada agora com a interferência do presidente Temer.
Com os R$ 3 bilhões da operação, o Rio poderá pagar a contrapartida exigida para a assinatura de acordo entre os governos federal e estadual para reestruturação fiscal do Estado, com o congelamento da dívida por três anos.