[SAIBAMAIS]Entre os fatores que justificam o compasso de espera estão votações no Congresso, como a da mudanças das metas fiscais e da Taxa de Longo Prazo (TLP) e a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2019 (187.100 contratos) fechou em 7,83%, de 7,82% no último ajuste. A taxa do DI para janeiro de 2020 (63.640 contratos) encerrou em 7,66%, estável ante o ajusta anterior. O DI para janeiro de 2021 (94.805 contratos) também terminou estável, em 9,30%. A taxa do DI para janeiro de 2023 (29.785 contratos) ficou em 9,93%, mesmo patamar do ajuste de sexta-feira.
A ponta curta esboçou um viés de queda, ainda alimentada pela perspectiva de manutenção do cenário benigno para a inflação. "O DI curto espelha a Focus um pouco melhor, mostrando que a inflação de curto prazo vai continuar muito ancorada", disse o estrategista de renda fixa da Coinvalores, Paulo Nepomuceno.
O Boletim Focus, do Banco Central, apontou recuo nas medianas de inflação em vários horizontes. A mediana do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2017 caiu de 3,51% para 3,45%, sendo que no Grupo Top 5 passou de 3,38% para 3,27%; e para 12 meses à frente, recuo de 4,43% para 4,30%.
No período da tarde desta segunda-feira, o Banco Central publicou em seu site os apontamentos do diretor de Política Econômica, Carlos Viana, após evento em Ribeirão Preto. Segundo ele, as perspectivas de retomada gradual da atividade econômica têm se fortalecido, como mostram dados de alta frequência, sendo importante observar atividade nos próximos meses para ver se a recuperação se consolida.