[SAIBAMAIS]A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 (174.570 contratos) fechou em 7,76%, de 7,78% no ajuste de terça-feira; a taxa do DI para janeiro de 2021 (142.750 contratos) caiu de 9,30% para 9,27%; e a do DI para janeiro de 2023 (27.125 contratos), de 9,93% para 9,91%.
Internamente, a expectativa pela TLP foi o maior foco de atenção do mercado nesta quarta. "Vimos pouca movimentação nos DIs e o dólar, sem direção clara. Temos uma melhora na percepção de risco no exterior que traz uma certa tranquilidade. Há também expectativa pelas votações em Brasília e me parece que as coisas estão caminhando como esperado", disse o economista da Guide Investimentos, Ignácio Crespo.
Após passarem a manhã rondando os ajustes anteriores, as taxas se firmaram em baixa ao longo da tarde, na medida em que a sessão para a votação dos destaques restantes da MP foi evoluindo. Por volta das 16 horas, a oposição tentou a última cartada para atrapalhar a votação, apresentando requerimento para verificação e votação nominal do destaque número 12, o último, apresentado pela própria bancada do PT. Mas o pedido foi rejeitado, assim como também o destaque. Em votação simbólica, o plenário aprovou o texto, que segue para o Senado e precisa ser votado até 7 de setembro, quando a MP caduca.
A TLP é de grande interesse do mercado financeiro, na medida em que deve trazer alívio para a área fiscal, ao eliminar subsídios implícitos na concessão de crédito pelo BNDES, e, assim potencializar os efeitos da política monetária.
Diante do atraso nas votações da Câmara dos Deputados e na instalação da sessão conjunta do Congresso Nacional, as mudanças nas metas fiscais de 2017 e 2018 devem começar a ser discutidas entre 19h30 e 20 horas, segundo o relator da proposta, deputado Marcus Pestana (PSDB-MG).