Marlla Sabino - Especial para o Correio
postado em 01/09/2017 15:10
A balança comercial brasileira registrou superavit de US$ 5,599 bilhões em agosto. Esse é o melhor resultado para o mês desde o início da série histórica, em 1989. De acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira (1;/9) pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, de janeiro a agosto deste ano, a balança acumula superavit de US$ 48,109 bilhões.
O resultado já é superior a todo saldo acumulado nos 12 meses do ano passado, quando a balança fechou em superavit de US$ 47,692 bi. A balança comercial tem superavit quando as exportações (vendas do Brasil para parceiros de negócios no exterior) superam as importações (aquisições de produtos e serviços do exterior).
No mês de agosto, as exportações brasileiras ficaram em US$ 19,475 bilhões, superando os US$ 13,876 bilhões em importações. As exportações cresceram 14,7% em relação a agosto de 2016, segundo o critério da média diária, que leva em conta o valor negociado por dia útil. Em relação a julho deste ano, houve queda de 5,3% sob o mesmo critério. As importações totalizaram US$ 13,876 bilhões. Em relação ao mesmo período do ano anterior, aumentaram 8% e 1,6% sobre mês passado.
Destaques
Em agosto, cresceram as exportações de itens básicos (24,2%), manufaturados (9,7%) e semimanufaturados (3,4%). Entre os itens básicos, comparado com agosto de 2016, foram destaque as vendas de milho em grão (alta de 89,3%), minério de cobre (48,8%), carne bovina (48,6%), soja em grão (40,6%), petróleo bruto (26%) e minério de ferro (6,3%).
Nos manufaturados, aumentaram as vendas de óleos combustíveis (189,1%), suco de laranja não congelado (116,2%), laminados planos (69,6%), máquinas para terraplanagem (59,3%).
Entre os semimanufaturados, cresceu a exportação de itens como zinco em bruto (76%), celulose (31,1%), semimanufaturados de ferro e aço (26%), ferro ligas (17,6%) e madeira serrada (16,4%). Nas importações, cresceu a compra de combustíveis e lubrificantes (56,6%), de bens intermediários (6,6%) e de bens de consumo (1%).