Economia

Para presidente do BC, investimentos são a chave para o crescimento do país

Ilan Goldfajn afirmou nesta quarta-feira (20/9) que a economia brasileira está se recuperando gradualmente, após dois anos de recessão

Marlla Sabino - Especial para o Correio
postado em 20/09/2017 11:45
Goldfjan repetiu boa parte do discurso que fez ontem para investidoresContinuando a série de compromissos em Nova Iorque, nos Estados Unidos, o presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, afirmou nesta quarta-feira (20/9) que a economia brasileira está se recuperando gradualmente, após dois anos de recessão e que o próximo passo para um crescimento sustentável e equilibrado virá de novos investimentos, especialmente em infraestrutura.

[SAIBAMAIS]No seminário promovido pelo jornal britânico Financial Times, Goldfjan repetiu boa parte do discurso que fez ontem para investidores e ressaltou oportunidades, estratégias e mecanismos de financiamento para investimentos em infraestrutura, principalmente nas áreas de transportes e energia. ;Os esforços do governo em infraestrutura e nas privatizações são fundamentais para o crescimento sustentável;, afirmou.

De acordo com o presidente do BC, o gatilho para a retomada da atividade foi o aumento no poder de consumo das famílias. Ele ressaltou o resultado positivo do Produto Interno Bruto (PIB), e afirmou que há perspectiva de crescimento no próximo trimestre do ano. "A tendência de aumento no consumo tende a ser resiliente, porque é baseada em um ganho de renda permanente e na desalavancagem das famílias nos últimos dois anos", comentou.

Apesar de não ter comentado sobre os próximos passos passos de política monetária, ontem,Goldfajn reforçou que considera apropriada a desaceleração no ritmo de cortes na taxa básica de juros, a Selic, para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para o fim de outubro, quando devem reduzir a taxa em 0,75%. Ao mesmo tempo, Ilan pontuou que esse ciclo de flexibilização seguirá dependendo da atividade econômica, do balanço de riscos, de reavaliações sobre a extensão do ciclo e de projeções e expectativas para a inflação.

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