Economia

Produção de petróleo e gás atinge 3,280 mi de boe/d em agosto, diz ANP

A produção de petróleo, isoladamente, totalizou 2,576 milhões de barris por dia (bbl/d)

Agência Estado
postado em 02/10/2017 12:54
A produção do pré-sal correspondeu a 48% do total produzido no BrasilA produção total de petróleo e gás natural no País somou aproximadamente 3,280 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d) em agosto, informou nesta segunda-feira (2/10), a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A produção de petróleo, isoladamente, totalizou 2,576 milhões de barris por dia (bbl/d), uma redução de 1,8% na comparação com o mês anterior e de 1,3% em relação ao mesmo mês em 2016.

Já a produção de gás natural totalizou 112 milhões de metros cúbicos por dia (m3/d), uma redução de 2,8% em relação ao mês anterior e um aumento de 2,8% em relação a agosto de 2016.

A menor produção de petróleo e gás em relação a julho se deve, principalmente, às paradas programadas dos FPSOs Cidade de Maricá e Cidade de Itaguaí, ambos instalados no campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos, segundo a ANP.

No pré-sal, a produção em agosto totalizou aproximadamente 1,573 milhão de barris de óleo equivalente por dia, uma redução de 2,5% em relação ao mês anterior. A produção, oriunda de 84 poços, foi de 1,271 milhão de barris de petróleo por dia e 48 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. A produção do pré-sal correspondeu a 48% do total produzido no Brasil.

O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural, com uma média de 675 mil bbl/d de petróleo e 28,5 milhões de m3/d de gás natural.

Aproveitamento recorde


O aproveitamento de gás natural no Brasil no mês de agosto alcançou 97% do volume total produzido, superando o recorde registrado em setembro de 2016, quando o aproveitamento foi de 96,8%.

A queima de gás totalizou 3,4 milhões de metros cúbicos por dia, uma redução de 19,8% se comparada ao mês anterior e de 31,8% em relação ao mesmo mês em 2016.

A principal contribuição foi a redução do gás queimado pela plataforma P-66, ainda em fase de comissionamento, devido ao melhor aproveitamento do gás para consumo interno e o início da injeção de parte do gás produzido.

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