[SAIBAMAIS]A nova projeção considera volumes de carga mais baixos do que o inicialmente previstos para a semana passada e a próxima. Em relação às regiões, o ONS reduziu as estimativas para Sudeste, Sul e Norte, mas elevou o montante para o Nordeste.
O subsistema Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do País, teve uma redução de 198 MW médios na carga prevista, para 38.561 MW médios, o que corresponde a uma alta de 2,3% frente ao anotado em outubro de 2016, 0,5 ponto porcentual abaixo do previsto inicialmente. Para o Sul, a nova previsão é de 180 MW médios menor, somando 10.998 MW médios, expansão de 5,3% e não mais de 7%. Para o Norte a expectativa passou a ser de é elevação de 2,7% na carga, e não mais de 2,9%, com 5.752 MW médios. Já no Nordeste, a projeção de carga foi elevada em 56 MW médios, para 10.407 MW médios, o que corresponde agora a uma queda de 2,4%.
Em relação à afluência, o ONS manteve a previsão de chuvas abaixo da média histórica em outubro e reiterou a estimativa de Energia Natural Afluente (ENA) em 79% da média de longo termo (MLT) para o mês no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, onde se concentra boa parte da capacidade de armazenamento de água das hidrelétricas. Também reiterou a previsão de os reservatórios da região encerrarem o mês aos 19,6%, abaixo dos 22,7% da quinta-feira, 5.
Já no Nordeste, que atravessa há anos uma grave seca, ONS reduziu a previsão de chuvas em 5 pontos porcentuais, para 26% da média de longo termo (MLT) de outubro. Com isso, o nível dos reservatórios chegará ao fim do mês com críticos 5,3%.
No Sul, a estimativa para ENA aumentou dos 53% previstos inicialmente para 64% da média histórica, melhorando a expectativa de volume de água armazenada na região ao final de outubro, para 40,6%, acima dos 35,4% anotados na quinta. No Norte, a previsão de afluência teve redução para 51%, dos 56% da média histórica estimados anteriores, o que acarretará em uma queda uma Energia Armazenada (EAR) de 22,8% ao fim do mês, abaixo dos 29,2% de quinta-feira.