Como mostrou o Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) na última quarta-feira, o governo deve aproveitar a maior entrada de dinheiro em caixa para pagar, ainda este ano, parte das despesas que seriam postergadas para 2018.
Isso porque ainda há espaço dentro do teto para ampliar os gastos - neste momento, a maior restrição é a necessidade de cumprir a meta de resultado primário, que já precisou ser afrouxada para um déficit de até R$ 159 bilhões.
No Twitter, o ministro disse que a segunda alta real seguida na arrecadação em setembro "é resultado da recuperação da atividade, disseminada nos diversos setores da economia".
"Só em setembro, o aumento descontado a inflação foi de 8,66%. De janeiro a setembro, o desempenho da arrecadação foi o melhor dos últimos anos", disse Meirelles. "Mais confiantes de que a economia seguirá melhorando, as famílias reduziram endividamento e retomaram gastos, em especial em bens duráveis", acrescentou.