Hamilton Ferrari
postado em 26/10/2017 12:11
O Brasil apresentou superávit de US$ 434 milhões nas contas externas de setembro, segundo relatório do Banco Central, divulgado nesta quinta (26/10). É o melhor resultado para o mês desde 2007.
Segundo o balanço de pagamentos, o melhor rendimento nas transações correntes resultou numa diminuição no déficit acumulado em doze meses, atingindo US$ 12,6 bilhões de perdas, o que equivale a 0,63% do Produto Interno Bruto (PIB). No acumulado dos nove primeiros meses de 2017, as transações correntes registraram déficit de US$ 2,7 bilhões, frente às perdas de US$ 13,59 bilhões do mesmo período de 2016.
A melhora está relacionada com os bons números anunciados pela balança comercial, que de janeiro a agosto superou o resultado de todo anos de 2016. O superávit até setembro foi de US$ 4,9 bilhões, frente o saldo positivo de US$ 3,6 bilhões no mesmo mês do ano passado.
Contas externas (ou transações correntes): englobam resultados do comércio internacional (balança comercial), serviços adquiridos por brasileiros e rendas no exterior.
Dívida externa
O Banco Central estimou que a dívida externa brasileira em setembro é de US$ 320,68 bilhões. As pendências de longo prazo atingiram US$ 260,85 bilhões, enquanto as de curto prazo ficou em US$ 59,83 bilhões. O ano de 2016 terminou com pendências de US$ 326,29 bilhões.
Investimento
Os Investimentos Diretos no País (IDP) somaram US$ 6,339 bilhões no mês passado. No acumulado de janeiro a setembro, o resultado é de US$ 51,75 bilhões. O Banco Central espera terminar o ano com ingresso de US$ 75 bilhões em aplicações, segundo Relatório Trimestral de Inflação. A expectativa é de R$ 80 bilhões em investimentos em 2018.