Após conversa com o presidente Michel Temer, ontem, Caetano afirmou que "não viu desânimo nenhum" por parte do presidente. "Conversei pessoalmente com ele e vi uma posição convicta da necessidade da aprovação da reforma", garantiu o secretário. Ele ressaltou que a decisão sobre o melhor momento cabe ao Congresso.
A articulação deve se intensificar ao longo das próximas semanas, para garantir que o ano não terminará sem que se avalie a reforma da Previdência. "Nas próximas duas semanas vamos ter um trabalho muito grande de articulação política para a votação da reforma", disse Caetano.
Sem consenso
Mesmo os parlamentares tendo deixado claro aos representantes do Executivo que não será possível conseguir os 308 votos para que se aprove a reforma completa na Câmara, Caetano defende que o ponto de partida continua sendo o relatório aprovado na comissão especial, em maio, de autoria de Arthur Maia (PPS-BA). O relator, apesar de ser um dos parlamentares mais familiarizados com o tema, não participou da reunião de ontem.