Jornal Correio Braziliense

Economia

Brasil melhora em ranking que avalia os serviços de telecomunicações

Relatório da União Internacional de Telecomunicações aponta que país ficou na 66ª posição entre 176 nações avaliadas; entre 35 países das Américas e Caribe, está em 10º lugar



Em relatório divulgado nesta quinta-feira (16/11) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a União Internacional de Telecomunicações (UIT) da Organização das Nações Unidas (ONU) coloca o Brasil em 66; lugar entre 176 países, nos quais foram analisados os usos de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Entre 35 países das Américas/Caribe, o país ficou em 10; lugar na utilização de serviços de telecomunicações.

Leia mais notícias em Economia

O desempenho dos países é medido pelo Índice de Desenvolvimento da Sociedade da Informação (IDI), uma combinação de 11 indicadores, nas categorias de acesso, uso e habilidades em TICs.

Os países aumentaram, em média, 0,18 ponto no ranking total de 2017 se comparado ao relatório do ano passado. No Brasil, o aumento foi maior, de 0,23 ponto. Segundo a UIT, o Brasil elevou a proporção de usuários de internet, de 58,3% em 2016 para 59,7% em 2017. O número de assinantes de banda larga fixa subiu de 12,2% para 13% e de banda larga móvel, de 88,6% para 89,5%, no período.



Análise

O relatório analítico da UIT sobre acesso e utilização das TICs informou que a competitividade do mercado de telecomunicações no Brasil está em expansão. O documento destacou que o país é um dos maiores mercados das Américas e que existe competição de todos os serviços nas grandes cidades do país.

O relatório apontou que o crescimento da telefonia fixa está estagnada há vários anos no Brasil a sua penetração é de 20,4 por 100 habitantes, enquanto crescem os serviços móveis e o VoIP (voz sobre dados). A banda larga fixa está disponível para 13 por 100 habitantes. A penetração da telefonia móvel é 118,9 por 100 habitantes. A tecnologia 3G já está disponível para 96,9% da população.

Outro ponto importante, segundo o relatório, é que tanto o governo, quanto as empresas privadas investem no setor. Citou como exemplo a expansão de cabos submarinos e do serviço de satélites que atendem as regiões onde não é possível a instalação de fibra ótica.