Economia

Meirelles declara que aprovação na Câmara já é um "passo decisivo"

Segundo ele, o Executivo não deve abrir mão dos itens essenciais: idade mínima para aposentadoria, regra de transição e regime único para trabalhadores do setor privado e servidores públicos

Hamilton Ferrari
postado em 21/11/2017 15:59

Segundo ele, o Executivo não deve abrir mão dos itens essenciais: idade mínima para aposentadoria, regra de transição e regime único para trabalhadores do setor privado e servidores públicos

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, declarou, durante audiência pública na Câmara dos Deputados, que o governo federal já tem uma visão de como vai ficar o texto final da reforma da Previdência e que é preciso aguardar as negociações para saber se o Palácio do Planalto terá os 308 votos necessários para aprovação. O relator, Arthur Maia (PPS-BA) deve apresentar o novo texto nesta quarta (21/11).

[SAIBAMAIS]Segundo ele, o Executivo não deve abrir mão dos itens essenciais: idade mínima para aposentadoria, regra de transição e regime único para trabalhadores do setor privado e servidores públicos. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) quer votar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) no dia 6 de dezembro.

São necessários dois turnos na Casa, que, de acordo com o ministro, deve ocorrer ainda este ano. Sobre a votação no Senado, Meirelles afirmou que a aprovação no Câmara neste ano já é um ;passo decisivo;. ;Acredito que o Senado focará de maneira importante;, disse. A votação na segunda Casa deve ocorrer em março de 2018, caso a pauta seja aprovada pelos deputados neste ano.

Meirelles contou que vai se reunir com o relator, Arthur Maia, para ;fazer as contas; do quanto a reforma será afetada com as mudanças. O ministro apontou que os ganhos fiscais precisam ser substancialmente acima de 50%, podendo ser 62%, 63% ou 64%, por exemplo. ;Tentaremos o máximo possível neste momento;, argumentou.

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Banco Mundial


Sobre o relatório do Banco Mundial, que sugeriu diversas medidas para melhorar a gestão das contas públicas brasileiras, como fim do ensino superior gratuito, o Simples para as empresas e fim do abatimento de saúde no Imposto sobre a Renda (IR), Meirelles disse que o governo vai examinar, mas que o país precisa olhar as sugestões ;dentro da economia e sociedade brasileira; para verificar o que é possível.

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