O pleno do Tribunal Superior do Trabalho (TST) se reúne na tarde desta terça-feira (6/2) pra discutir as alterações das mudanças na consolidação das leis trabalhistas. Essa reunião acontece pouco mais de dois meses após a lei da reforma trabalhista (13467/2017) ter entrado em vigor. Representantes de patrões e empregados pedem o adiamento da reunião.
O presidente do conselho da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Alexandre Furlan, que representa os empregadores, e Antônio Calixto, que representa os funcionários, alegam que ;essa discussão sobre a jurisprudência da lei trabalhista não pode ser feita em apenas uma parte;, pois a Medida Provisória 808, que altera pontos da reforma trabalhista, ainda está sendo discutida na Câmara. Os representantes afirmam que a lei não foi discutida suficientemente na primeira instância. ;É preciso primeiro que a lei entre em vigor para depois ser discutida;.
O TST se propôs a discutir 34 sumulas trabalhistas. Em relação a elas, há mais de 900 emendas e várias ações diretas de inconstitucionalidade sendo discutidas no Congresso. Com isso, a intenção, tanto de patrões, quanto de empregados, é de que a sessão seja adiada e o assunto discutido mais detalhadamente.