Hamilton Ferrari
postado em 12/04/2018 09:48
As vendas do varejo caíram 0,2% em janeiro (na série com ajuste sazonal), após ter avançado 0,8% em janeiro. Com o resultado, o trimestre que vai de dezembro a fevereiro teve um resultado estável. O volume subiu 2,8% em 12 meses. Os dados foram divulgados na manhã desta quinta-feira (12/4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na série sem o ajuste sazonal, o comércio varejista cresceu 1,3% em relação a fevereiro de 2017. Foi a décima primeira taxa positiva seguida.
Quatro das oito atividades pesquisadas apresentaram queda. O setor de hipermercados e supermercados, que tem o maior peso no varejo, registrou o recuo mais relevante, de 0,6%. Também ocorreu retração de 1,7% no volume de vendas de tecidos, vestuários e calçados e de 0,8% de outros artigos de uso pessoal e doméstico.
Todos os três setores anteriores tiveram desempenho positivo em janeiro: 2,3%, 08% e 7,3%, respectivamente. Também houve recuo de 1,4% na venda de combustíveis e lubrificantes, marcando o quarto resultado negativo consecutivo.
Foram os responsáveis por dados positivos: móveis e eletrodomésticos (1,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos (0,8%), equipamentos e materiais para escritório (2,7%) e livros e jornais (1,6%) .
Do ponto de vista regional, o IBGE mostrou que houve um avanço em 12 estados, com destaque para Tocantins, que subiu 9,9%. Os que mais caíram foram as unidades federativa do Rio Grande do Norte (-3,2%) e do Distrito Federal (-3%)
Comércio varejista ampliado
O comércio varejista ampliado, que inclui venda de veículos, motos e material de construção, teve uma alta de 0,1% no volume de venda em fevereiro. Na média trimestral, contudo, houve leve queda de 0,1%.
Em comparação com fevereiro de 2017, houve um aumento de 5,2%, a décima taxa positiva consecutiva. Há um acúmulo de 5,9% no ano e 5,4% nos últimos 12 meses.
Das 27 unidades da Federação, 23 tiveram números positivos no volume de vendas, com destaque para Espírito Santo (34,9%), Tocantins (20,7%) e Roraima (16,8%).