Economia

Mais de 60% do postos do DF estão sem gasolina; veja onde encontrar

De 33 postos visitados pelo Correio, apenas nove ainda tinham o combustível disponível para venda. Preços chegam a R$ 4,99 e consumidores precisam enfrentar filas de até três horas

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 24/05/2018 17:53
Carro sendo abastecido em posto de gasolina
Mais de 60% dos 312 postos de combustíveis do Distrito Federal estão sem gasolina nesta quinta-feira (24/5), de acordo com estimativa do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do Distrito Federal (Sindicombustíveis). O problema de abastecimento é reflexo da greve de caminhoneiros pelo país, que chegou ao quarto dia.
O Correio fez uma ronda por 33 postos do Plano Piloto, EPTG e Setor de Indústrias Gráficas (SIG). Às 18h, apenas nove (cerca de 27%) tinham gasolina disponível para venda. Ainda mais escasso era o etanol, disponível em apenas três postos (9%). Os preços da gasolina variavam de R$ 4,58 a R$ 4,99. Para conseguir o combustível, porém, os consumidores precisam enfrentar filas de até três horas.

Confira os postos que ainda têm combustíveis:

Posto - Preço da gasolina - Preço do etanol
Posto da Torre - R$ 4,99 | R$ 3,32
Petrobras 212 Sul - R$ 4,69 | Não tem
Petrobras 202 Sul - R$ 4,79 | Não tem
Jar Jour 206 Norte - R$ 4,69 | Não tem
Ipiranga 210 Norte - R$ 4,72 | Não tem
Ipiranga 212 Norte - R$ 4,59 | Não tem
Shell SIG - R$ 4,58 | Não tem
SafeWay EPTG (altura de Águas Claras) - R$ 4,69 | R$ 3,36
Ipiranga EPTG (altura de Águas Claras) - R$ 4,72 | R$ 3,60

Preços abusivos

Além da falta de combustível, os preços altos surgem como outro problema. Pelo menos três postos foram autuados por preços abusivos pelo Procon-DF nesta quinta. Com a ameaça de faltar combustível, postos da capital do país aumentaram o preço da gasolina para até R$ 9,99 no Distrito Federal. De acordo com o Procon, o entendimento é que não há justificativa para aumentos, uma vez que os custos dos revendedores não aumentaram.

Depois do anúncio da fiscalização, os postos reduziram os preços, mas os fiscais chegaram a encontrar locais cobrando até R$ 6 por litro. Antes da greve, o preço estava em cerca de R$ 4,70. Também foram autuados postos que retiraram a placa sinalizando o preço dos combustíveis, o que é proibido.

O Procon-DF orienta consumidores que abastecem o carro com o preço acima da média que procure o órgão com comprovantes de pagamento para abrir reclamações.
Com informações de Andressa Paulino e da Agência Estado

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