Economia

Pontos de concentração de bloqueios em rodovias passam de 594 para 616

Foram registrados ainda 3 bloqueios totais de rodovias: na divisa de GO-DF 070, no Ceará e em Minas Gerais

Ingrid Soares
postado em 29/05/2018 18:58
Foram registrados ainda 3 bloqueios totais de rodovias: na divisa de GO-DF 070, no Ceará e em Minas Gerais
Em coletiva no Ministério da Defesa, o Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, o almirante Ademir Sobrinho afirmou que, nesta terça-feira, 29/5, foram registrados 751 desenterdições no país. Segundo Célio Constantino, corregedor-geral da PRF, o número de manifestações aumentou. Foram registrados 616 pontos ativos de manifestacão contra 594 divulgados na segunda-feira. Segundo o Almirante, o que ocorre é que os pontos de concentração estão mais espalhados, mas em menor volume. "São pequenas concentrações que são rapidamente dispersas. E os manifestantes não são da categoria dos caminhoneiros. Mas sim, pessoas de outras classes e comunidade local que aproveitaram o encejo."
[SAIBAMAIS]Outros 176 veículos foram flagrados parados nas rodovias deliberadamente. Foi encaminhado a AGU o pedido de multa, estipulado em 100 mil por hora para empresas e em 10 mil por hora para autônomos que descumpriram a ordem do supremo de circulação de mercadorias de veículos.
Foram registrados ainda 3 bloqueios totais de rodovias: na divisa de GO-DF 070, no Ceará e em Minas Gerais. Os pontos nestas regiões não foram divulgados. A pasta ressalta que os manifestantes nesses locais não são caminhoneiros.
No Maranhão, em Macabeira, sete pessoas foram presas por ataques a comboios. Também houve registros em Ceropédica e Rio Branco.
Sobrinho avaliou que a rota Betim-Brasília está semi-liberada e que já transitam veículos sem escolta. Alguns caminhoneiros, no entanto, estão receosos de passar pelas vias por conta de vândalos, mas corredores de livre circulação estão sendo criados pela PRF e Forças Armadas durante a escolta para proteção dos caminhoneiros. O almirante afirmou ainda que não concorda com o pedido de intervencão militar levantado em alguns protestos. "Estamos preocupados em fazer o país andar. As pessoas são livres, mas não há concordância com a intervenção, seguimos o que está na constituição: a democracia".

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