Agência Estado
postado em 01/06/2018 10:02
O dólar segue em alta frente o real neste dia 1; de junho, após ter acumulado ganhos de 6,52% em maio, a maior alta mensal desde setembro de 2015, quando avançou 9,39%.
O ajuste acompanha a alta do Índice do Dóllar (DXY) e dos juros dos Treasuries no exterior, em meio à espera do relatório de empregos (Payroll) dos Estados Unidos em maio (9h30). Se os dados de emprego e de salário médio de maio vierem fortes, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) pode acelerar o ritmo de seu aperto monetário, ante um tom mais gradualista que vem prevalecendo.
Nesta quinta-feira (31/5), o índice de preços (PCE) norte-americano em abril mostrou alta de 2,0% e seu núcleo, de 1,8%, bem perto da meta de inflação do Federal Reserve (2% ao ano), e os gastos com consumo também cresceram acima do esperado.
Lá fora, nesta sexta, há uma melhora do apetite por risco, na esteira do acordo que permitiu a instalação de um novo governo na Itália. Segundo o operador de uma corretora, o mercado vai monitorar mais tarde a reunião do presidente Michel Temer com o presidente da Petrobras, Pedro parente, após o governo ter estabelecido na quinta-feira, 31, que será a ANP que calculará o valor que vai ressarcir a Petrobras pelo subsídio ao preço do diesel, e não a petroleira.
Nesta manhã, o BC fará oferta de até US$ 750 milhões em swap cambial, em leilão extraordinário, e, às 11h30, inicia a rolagem do vencimento de swap de julho, com oferta de 8.800 contratos (US$ 440,0 milhões).
Às 9h21 desta sexta, o dólar à vista subia 0,39%, aos R$ 3,7473. O dólar futuro de julho estava em alta de 0,63%, aos R$ 3,7590.