Economia

ANTT e caminhoneiros discutem nova versão da tabela de frete

O encontro começou esvaziado, já que uma parcela dos profissionais autônomos, representados pela Associação Brasileira dos Caminhoneiros não participará

Agência Estado
postado em 11/06/2018 12:23
Começou na manhã desta segunda-feira (11/6), com atraso de quase uma hora, a reunião de representantes de Caminhoneiros com a área técnica da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para formular a nova versão da tabela que fixa preços mínimos para o frete de carga rodoviária.

O encontro começou esvaziado, já que uma parcela dos profissionais autônomos, representados pela Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) não participará. A entidade preferiu contratar um técnico para elaborar uma nova proposta. Esse trabalho deverá consumir alguns dias.

Não se trata necessariamente de uma divergência no movimento, pois os representantes que vieram para a ANTT não trouxeram tabela alguma. "Quem vai fazer a tabela não somos nós", disse o líder autônomo Wallace Landim, o "Chorão".

Depois de receber as propostas dos Caminhoneiros, a ANTT deverá fazer uma consolidação e uma discussão prévia com os usuários, antes de submetê-la a uma audiência pública.

Segundo fontes da área técnica da agência, uma nova versão da tabela já está bem encaminhada, após reuniões internas do governo realizadas no fim de semana.

"Chorão" reconheceu que a primeira versão da tabela, editada no último dia 30, contém excessos pontuais no preço. Houve casos de aumento próximo a 100%. Isso desagradou ao agronegócio. A segunda versão pendeu para o lado oposto e desagradou aos caminhoneiros. O que se busca, disse, é uma posição intermediária.

Ele acrescentou esperar que o impasse se resolva "hoje ou amanhã", com a edição de uma nova tabela. "O País está parado", afirmou. Dessa vez, não pela paralisação de caminhoneiros, mas porque as empresas não estão embarcando suas cargas.

Fontes do governo também falaram sobre um represamento de cargas No vai-e-vem de tabelas, está em vigor a primeira versão, que é desfavorável ao agronegócio.

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