Economia

Oi convoca assembleia geral de acionistas para 3 de setembro

Objetivo é aprovar a injeção de capital de R$ 4 bilhões, que faz parte do plano de recuperação judicial da operadora, e deliberar sobre novo conselho de administração com 11 integrantes

Simone Kafruni
postado em 02/08/2018 17:14
Objetivo é aprovar a injeção de capital de R$ 4 bilhões, que faz parte do plano de recuperação judicial da operadora, e deliberar sobre novo conselho de administração com 11 integrantes
A operadora Oi convocou uma assembleia geral de acionistas (AGE) para 3 de setembro para aprovar a injeção de capital de R$ 4 bilhões, que faz parte do plano de recuperação judicial (RJ) do grupo, e deliberar sobre a chapa consensual indicada pela administração da empresa para o novo conselho de administração. De acordo com os documentos disponibilizados pela empresa aos investidores, a conselho terá 11 integrantes, sendo seis atuais e cinco novos nomes.

Pela RJ, aprovada no fim do ano passado pelos credores e homologada no início do ano, um conselho de administração provisório foi formado até a conversão da dívida dos bondholders (detentores de títulos da dívida) em ações. Isso foi concluído na sexta-feira passada, quando os credores se tornaram também acionistas da companhia.

A chapa consensual do novo conselho, independente, é formada pelos atuais conselheiros Eleazar de Carvalho Filho, José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha, Marcos Bastos Rocha, Marcos Duarte dos Santos, Marcos Grodetzky e Ricardo Reisen de Pinho; e por Maria Helena dos Santos Fernandes de Santana, Henrique José Fernandes Luz, Paulino do Rego Barros Jr., Rodrigo Modesto de Abreu e Wallin Cruz de Vasconcellos Junior.

A possibilidade da injeção de capital ser aprovada já fez as ações da companhia dispararem na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). Na quarta-feira, as ordinárias subiram 10,47% e as preferenciais 5,45%, sem serem afetadas pela decisão da Justiça de Portugal, que indeferiu o plano de recuperação judicial, preferindo aguardar a conclusão dos recursos impetrados pela Pharol.

Em comunicado oficial, a Oi informou que tomou conhecimento da sentença proferida pelo Juízo de Comércio de Lisboa e afirmou que ;respeitosamente discorda da decisão; e esclareceu que ;pretende interpor o recurso cabível perante o Tribunal da Relação de Lisboa contra a sentença, por entender que esta não é consistente com as duas decisões já proferidas no mesmo Tribunal de Comércio de Lisboa, que já reconheceram e protegem, em Portugal, a abertura e pendência; da RJ.

Até as 17h desta quinta-feira, as ações da Oi subiam 3,98% as ordinárias e 3,45% as preferenciais.

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