Hamilton Ferrari
postado em 10/08/2018 09:27
Pelo segundo mês consecutivo, as vendas do varejo caíram. O recuo foi de 0,3% em junho, na comparação com o mês anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com esse resultado, o setor tombou 1,5% entre maio e junho. Os dados foram divulgados na manhã desta sexta-feira (10/8).
Em comparação a junho de 2017, porém, o comércio varejista cresceu 1,5%, registrando a 15; taxa positiva seguida, embora menor que a de maio (2,7%). Além disso, acumulou alta de 2,9% em vendas no acumulado do ano. Em 12 meses, variou 3,6%, sinalizando estabilidade.
No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas avançou 2,5% em relação a maio, compensando, em grande parte, a perda registrada no mês anterior (-5,1%), que foi marcado pela greve dos caminhoneiros. No acumulado do ano, a variação foi de 5,8%. Em 12 meses, 6,7%.
Apesar da variação negativa de 0,3% no volume de vendas do comércio varejista, cinco das oito atividades pesquisadas tiveram crescimento. A pressão negativa se deu por conta dos setores de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-3,5%), que interrompeu dois meses de taxas positivas, e de combustíveis e lubrificantes (-1,9%)
Na contramão, móveis e eletrodomésticos (4,6%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (4,1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,6%), tecidos, vestuário e calçados (1,7%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,9%) subiram. O setor de livros, jornais, revistas e papelaria ficou com vendas estáveis.