Agência Estado
postado em 31/08/2018 22:19
Um total de 19 distribuidoras do País participaram do leilão de Energia Nova A-6 realizado nesta sexta-feira, 31, que propiciou a contratação de energia para início de suprimento em 2024.
Destaque para a Energisa, que no consolidado foi a companhia elétrica que mais adquiriu energia, considerando inclusive o montante negociado pela Ceron, arrematada pelo grupo no leilão de privatização de ativos da Eletrobras realizado ontem. A distribuidora de Rondônia, atualmente operada pela Eletrobras, foi a principal compradora do leilão, com um montante de 35,997 milhões de megawatts-hora (MWh), ou 21,4% do total negociado. Outras oito distribuidoras do grupo Energisa adquiriram juntas cerca de 34 milhões de MWh, ou outros 20% do negociado, aproximadamente.
Dentre as demais concessionárias, a Cemig Distribuição contratou 27,69 milhões de MWh, ou 16,5% do total movimentado no leilão, enquanto a Copel D negociou 7,83 milhões de MWh, ou 4,6% do total. As distribuidoras do grupo Neoenergia (Celpe, Coelba e Cosern) responderam juntas por outros 17% do comercializado.
Participaram ainda do certame Celesc Distribuição, Celg (Enel Distribuição Goiás), Coelce (Enel Distribuição Ceará), CPFL Paulista e ELFSM (Empresa Luz e Força Santa Maria).
Foram contratados no leilão 1,228 MW médios de energia, montante considerado baixo tendo em vista o histórico setorial. No início da semana, o secretário de Planejamento Energético do Ministério de Minas e Energia, Eduardo Azevedo, adiantou que o certame teria baixa contratação, tendo em vista que as distribuidoras haviam apresentado uma baixa demanda, reflexo do crescimento econômico e, consequentemente, do aumento do consumo de eletricidade, abaixo das previsões iniciais.