Economia

Brasil criou 117 mil empregos formais em agosto, antecipa Temer

A informação foi revelada antes mesmo de o próprio Ministério do Trabalho divulgar oficialmente os dados mais recentes do (Caged)

Rodolfo Costa
postado em 21/09/2018 13:22
Não é a primeira vez que Temer divulga previamente um resultado do Caged
A geração de empregos formais disparou. Em agosto, o saldo entre admissões e demissões ficou positivo em 117 mil postos, revelou o presidente Michel Temer nesta sexta-feira (21/9), em cerimônia de assinatura de contratos de linhas de transmissão de energia elétrica. A informação foi revelada antes mesmo de o próprio Ministério do Trabalho divulgar oficialmente os dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Os números foram informados ao presidente ontem pelo ministro do Trabalho, Caio Vieira de Mello. Não é a primeira vez que Temer divulga previamente um resultado do Caged. Em junho, ele fez o mesmo, ao comunicar a geração de 33 mil vagas formais em maio deste ano.

O desempenho do mercado de trabalho formal em agosto foi acima do triplo da geração em 2017. No mesmo período do ano passado, foram criadas cerca de 35,5 mil vagas. O resultado também foi maior do que julho deste ano, quando o saldo ficou positivo em cerca de 47,3 mil postos.

A geração de empregos em agosto é recorde. ;Não houve em mês algum contratação tão grande como se deu;, disse Temer. Ele lembra que houve pequena queda em maio, em função da greve dos caminhoneiros. Mas ressalta que a economia se encontra em um caminho tão ;sólido, consistente, objetivo, concentrado e palpável; que bastou um mês para a retomada. ;Há muitos anos não se conseguia isso, a revelar que, hoje, devemos ter otimismo com o Brasil;, destacou.

Os feitos do governo foram enaltecidos por Temer. Para ele, o próximo presidente dificilmente conseguirá ;sair do caminho; construído pela política econômica atual. ;Haverá alguém que chegue ao governo e não queira essa inflação ridícula de menos de 4%? Haverá alguém contrário aos juros (Selic, a taxa básica) de 6,5% (ao ano)? Alguém que diga não querer novos empregos?;, indagou retoricamente.

O emedebista saiu, ainda, em defesa da reforma trabalhista aprovada este ano. Alvo de ataques de adversários políticos que postulam a Presidência da República nas eleições, declarou que foi ;em nome do emprego; que modernizaram a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). ;Quero dizer no exterior, quando lá estiver semana que vem, que o Brasil é um país aberto ao investimento, que conseguiu, em menos de dois anos, recuperar sua economia. De um lado, temos o empresariado. Do outro, o trabalhador. São essas forças que impulsionam nosso país e, portanto, tudo na nossa cabeça tem o nome de emprego;, disse.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação