Economia

Ibovespa encerra pregão perto da estabilidade, com leve alta de 0,03%

Agência Estado
postado em 26/09/2018 18:06
Em uma sessão marcada por muita instabilidade, o Ibovespa alternou entre altas e baixas ao sabor do exterior, com os indicativos sobre o andamento da política monetária do Federal Reserve (Fed) e, internamente, novos resultados de pesquisa de intenção de voto para a Presidência da República. Nesse contexto, houve pouca variação nesta quarta-feira, 26, entre a máxima e a mínima intraday (930 pontos), entretanto, o índice não definiu firmemente uma direção. Fechou a sessão regular em torno da estabilidade, com leve alta de 0,03%, aos 78.656,16 pontos. O volume financeiro ficou em R$ 8,2 bilhões. "Em época de eleição, é normal muita posição ser feita e desfeita. Mas hoje, com uma pesquisa eleitoral sendo divulgada com o mercado aberto, houve montagem, desmontagem e ainda remontagem de posições", notou Fernando Araújo, estrategista que gere fundos de investimentos FCL opportunity. Ele ressalta que, aliado à cena política, a decisão relativamente positiva do banco central dos Estados Unidos ajudou a alta nos mercados acionários não apenas no Brasil como no resto do mundo. No câmbio doméstico, o dólar operou fraco perante o real, com mínima intraday de R$ 4,01. Os dirigentes do Fed elevaram a taxa básica de juros, como já precificado, e preveem mais uma elevação este ano. Mas, quase ao final do pregão, gerou ruído o fato de que, no comunicado, o Fed retirou a palavra "acomodatícia", mas, em coletiva de imprensa, o presidente da instituição, Jerome Powell, minimizou a questão ao dizer que os juros continuam baixos. Quedas dos índices de energia no exterior aliadas ao dólar mais baixo por aqui abriram espaço para correção de Vale, maior peso na carteira teórica, e empresas do bloco exportador e de siderurgia. Vale ON encerrou o pregão com perda de 3,52%. Mas, o papel da mineradora tem ganhos de 10,82% só em setembro e de 54,23% neste ano. Entre as outras blue chips, Petrobras encerrou em alta 0,39% (ON) e 0,55% (PN) na contramão da queda das cotações do petróleo no mercado internacional. Entre os bancos, o único a encerrar em queda, de 0,34%, foi o Banco do Brasil ON.

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